Venho hoje falar sobre crítica. Aconteceu o seguinte, eu estava divulgando meus livros pelo Orkut, quando alguém resolveu ir até o blog de O Diário das revelações, ler trechos dos textos que disponibilizo lá, só para vir com dez pedras na mão, apontando um único erro de português. Agora veja, eu escrevo, faço a revisão, crio a capa e divulgo na internet. Ou seja, sou o autor, revisor e quase toda a editora, aí vem um camarada para me criticar depois de ter lido quatro linhas. Fala a verdade, é para ficar bravo né?
Bem, eu respirei fundo e deixei meus dedos seguirem livres pelo teclado. Abaixo está a resposta que dei ao tal camarada, ela fica valendo para as demais críticas infundadas que por ventura receberei.
Ah! Não posso deixar de dizer aqui: NÃO SOU CONTRA CRÍTICAS. Ninguém é obrigado a gostar daquilo que escreve e com certeza não agradarei a todos. Acredito que o mais importante é conhecer e depois formular uma crítica!
Ah como são lindas as críticas, que essa força maior que nos rege, permita que existam sempre entre nós, pessoas de olhar clínico e de emoções controladas, pessoas que enxerguem além das fracas desculpas humanas para seus tolos erros, cobrando-nos sempre daquilo que alguns olhos, tomados de lágrimas por uma linda história escrita, falada ou cantada, não podem nos cobrar!
Por falar em olhos, como são falhos esses olhos que aparentemente se demonstram tão atentos e interessados naquilo que fitam! Como puderam eles, deixar passar o ignóbil “nada haver” por duas vezes entre 338.819 caracteres que formam 58.760 palavras, se apertando em 220 páginas. Não há desculpas que caibam ou convençam, pois a agredida foi a gentil flor, que sim, brincou com meus sentidos, pois num piscar de olhos aboliu o acento agudo de ideia, no início pensei “que idéia é essa” e logo me corrigi em pensamento, tirando o tão confortável acento, que jaz em algum lugar do passado. Quase não resisti, senti que seria demais para mim quando, “lingüiça” virou linguiça, eram tão lindos aqueles dois pontinhos, mas resolvi que deveria ser forte e continuar, afinal tudo muda.
Sou também um defensor da boa escrita, me dão arrepios só de pensar nos “kd, vc, pq, vamo tc e bjus ou bjokas”, mas quem sou eu para ir contra essa metamórfica flor, que permite-se participar desses códigos indecifráveis a primeira vista. Mas quem sou eu? Sou apenas um servo, desejoso de teus segredos e perdido de desejoso em alcançar tua perfeição. Antes de começar a escrever sobre minha vida, o que se tornou O Diário das Revelações, pedi licença à delicada flor, já me desculpando por meus prováveis erros, assim como pelas possíveis lágrimas que ocasionalmente poderiam borrar suas perfeitas formas. Fui me perdendo entre vogais e consoantes e quanto mais palavras eram formadas, mais tornavam-se uma tela projetada a minha frente, me fazendo reviver todos aqueles momentos. Eu queria eternizá-los, mas não queria ofender a flor gentil, foi então que pensei, “sendo ela tão bondosa, ao ponto de permitir ser encontrada entre os kd’s e vc’s do mundo virtual, com certeza irá me emprestar suas formas, para que eu possa eternizar parte de minha história”. Foi então que mesmo diante as más condições deste que vos escreve, tanto literárias como no tocante ao vil metal, se deitou comigo e deliciou-se com o que fiz com ela, tornou-se minha amante, não se importou com meus erros infantis, permitindo o tão esperado começo, meio e fim.
Ah! Língua portuguesa, como te amo, como aprecio sua liberdade, não vive do preconceito e és feliz sempre que o dito analfabeto consegue escrever seu nome, mesmo que com traços trêmulos de sua mão medrosa. Ah, como é bonito ver tua alegria ao ser sibilada por esse mesmo dito analfabeto, quando ele a decifra com dificuldade e finalmente consegue ler tuas palavras. Salve a flor, seus defensores e seus amantes, salve a possibilidade de errar e de corrigir, salve os diversos olhos críticos que me permitem o aperfeiçoamento que tanto custa e que ainda não posso pagar.
Obrigado.
Bem, eu respirei fundo e deixei meus dedos seguirem livres pelo teclado. Abaixo está a resposta que dei ao tal camarada, ela fica valendo para as demais críticas infundadas que por ventura receberei.
Ah! Não posso deixar de dizer aqui: NÃO SOU CONTRA CRÍTICAS. Ninguém é obrigado a gostar daquilo que escreve e com certeza não agradarei a todos. Acredito que o mais importante é conhecer e depois formular uma crítica!
Ah como são lindas as críticas, que essa força maior que nos rege, permita que existam sempre entre nós, pessoas de olhar clínico e de emoções controladas, pessoas que enxerguem além das fracas desculpas humanas para seus tolos erros, cobrando-nos sempre daquilo que alguns olhos, tomados de lágrimas por uma linda história escrita, falada ou cantada, não podem nos cobrar!
Por falar em olhos, como são falhos esses olhos que aparentemente se demonstram tão atentos e interessados naquilo que fitam! Como puderam eles, deixar passar o ignóbil “nada haver” por duas vezes entre 338.819 caracteres que formam 58.760 palavras, se apertando em 220 páginas. Não há desculpas que caibam ou convençam, pois a agredida foi a gentil flor, que sim, brincou com meus sentidos, pois num piscar de olhos aboliu o acento agudo de ideia, no início pensei “que idéia é essa” e logo me corrigi em pensamento, tirando o tão confortável acento, que jaz em algum lugar do passado. Quase não resisti, senti que seria demais para mim quando, “lingüiça” virou linguiça, eram tão lindos aqueles dois pontinhos, mas resolvi que deveria ser forte e continuar, afinal tudo muda.
Sou também um defensor da boa escrita, me dão arrepios só de pensar nos “kd, vc, pq, vamo tc e bjus ou bjokas”, mas quem sou eu para ir contra essa metamórfica flor, que permite-se participar desses códigos indecifráveis a primeira vista. Mas quem sou eu? Sou apenas um servo, desejoso de teus segredos e perdido de desejoso em alcançar tua perfeição. Antes de começar a escrever sobre minha vida, o que se tornou O Diário das Revelações, pedi licença à delicada flor, já me desculpando por meus prováveis erros, assim como pelas possíveis lágrimas que ocasionalmente poderiam borrar suas perfeitas formas. Fui me perdendo entre vogais e consoantes e quanto mais palavras eram formadas, mais tornavam-se uma tela projetada a minha frente, me fazendo reviver todos aqueles momentos. Eu queria eternizá-los, mas não queria ofender a flor gentil, foi então que pensei, “sendo ela tão bondosa, ao ponto de permitir ser encontrada entre os kd’s e vc’s do mundo virtual, com certeza irá me emprestar suas formas, para que eu possa eternizar parte de minha história”. Foi então que mesmo diante as más condições deste que vos escreve, tanto literárias como no tocante ao vil metal, se deitou comigo e deliciou-se com o que fiz com ela, tornou-se minha amante, não se importou com meus erros infantis, permitindo o tão esperado começo, meio e fim.
Ah! Língua portuguesa, como te amo, como aprecio sua liberdade, não vive do preconceito e és feliz sempre que o dito analfabeto consegue escrever seu nome, mesmo que com traços trêmulos de sua mão medrosa. Ah, como é bonito ver tua alegria ao ser sibilada por esse mesmo dito analfabeto, quando ele a decifra com dificuldade e finalmente consegue ler tuas palavras. Salve a flor, seus defensores e seus amantes, salve a possibilidade de errar e de corrigir, salve os diversos olhos críticos que me permitem o aperfeiçoamento que tanto custa e que ainda não posso pagar.
Obrigado.
2 Response to Críticas e promessas
João!
Parabéns por aceitar as críticas, elas são importantíssimas para quem escreve.
Sucesso!
cheirinhos
Rudy
João,
Escritor: não somente uma certa maneira especial de ver as coisas, senão também uma impossibilidade de as ver de qualquer outra maneira.
Obrigada por nos seguir, seja bem vindo!
O clube dos autores está aberto a sua inserção no momento que quiser.
Adriana
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